quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os cuidados com o exercício físicos depois dos 60


Depois de alguns anos, quando a idade chega, algumas coisas no corpo tendem a mudar com relação à juventude, e os cuidados com o bem-estar físico e mental são ainda mais necessários. A realização de exercícios físicos, desta forma, se torna essencial, tanto para reforçar a parte muscular e óssea quanto para deixar a mente sã para novos anos de vida.

 Porém, como quase tudo relativo à terceira idade, a evolução nos esportes também deve acontecer com amadurecimento e sabedoria, nunca almejando fatos além da capacidade atual ou na qual o corpo não o permita.

Então, para que tudo ocorra bem, é de extrema importância que o indivíduo realize exames periódicos com um médico, que irá avaliar a potência do seu corpo e qual carga ele pode suportar. Logo após completar essa etapa, é altamente recomendável a procura de um profissional do esporte, que auxiliará o atleta durante o exercício. “É importante a presença de um profissional, pois ele é o único que pode dar o suporte necessário ao corredor idoso em qualquer situação”, diz Rodrigo Lobo, diretor técnico da Lobo Assessoria Esportiva.


Com calma se vai longe
Três aspectos da corrida, que são importantes para qualquer atleta, ganham ainda mais destaque para corredores que já passaram dos sessenta. São eles: o volume, que é a quantidade de quilômetros treinados, a intensidade, relativo à força exercida pelo atleta durante as passadas, e a frequência de treinamento, que varia de acordo com a disponibilidade semanal do indivíduo.

Esses três itens variam de acordo com o físico de cada pessoa. Porém, Lobo afirma que é possível ter uma ideia da média de treinamento semanal relativo à esta idade. “É necessário para o idoso realizar treinos de corrida no máximo quatro vezes por semana, com o tempo de 30 minutos, em uma frequência moderada ou leve”, afirma.

Uma das principais virtudes da melhor idade é saber utilizar a calma e a paciência adquiridas ao longo da vida. Desta forma, não deixar a afobação tomar conta durante a corrida é o mais indicado, já que a pressa excessiva pode afetar o corpo do indivíduo, causando até mesmo algumas lesões. “O idoso tem que pensar na saúde em primeiro lugar e, por vezes, até esquecer um pouco sua performance na corrida, pois a melhor maneira de manter uma boa saúde é realizando o que está no seu parâmetro”, alerta o fisiologista Raúl Santos de Oliveira.

Prazer pela saúde
Para conseguir elevar a saúde não basta apenas seguir rigidamente os treinamentos ou levar o exercício físico muito a sério. O idoso deve fazer com que a prática da corrida se torne para ele algo prazeroso, já que, quanto mais gosto tiver pelo que faz, mais bem realizada e mais consequências positivas ela trará. Feita de forma consciente e respeitando os limites impostos pela idade, a corrida só trará benefícios para o atleta.


 A prática do esporte pode influenciar nos seguintes aspectos: Melhora na pressão arterial; Melhor autonomia física e mental; Menos estresse; Menor peso e, consequentemente, menor sobrecarga na coluna e articulações; Manutenção óssea e muscular; Perda de peso; Regulação do sono e do sistema digestório; Melhor controle do diabetes. Uma caminhada, aliada com alimentação balanceada, pode ser uma boa pedida para ajudar na evolução dos esportistas da “melhor idade”. É importante, entretanto, que o esporte seja executado de maneira correta. Fatores como vestimenta adequada, boa hidratação antes, durante e depois do exercício, evitar lugares poluídos e não correr em jejum só trarão benefícios.




Fonte: O2 por Minuto

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sáude e bem estar do idoso


Neste artigo traremos algumas dicas para auxiliar na garantia da saúde e bem estar do idoso, sabe-se que algumas alterações fisiológicas são normais durante esta fase, o sistema digestivo, a dentição, a dificuldade para se alimentar, o paladar, a absorção dos nutrientes entre outros aspectos ficam muitas vezes comprometidos; logo, algumas mudanças no estilo de vida do idoso são necessárias para melhorar a sua qualidade de vida.


Algumas queixas como prisão de ventre, sensação de saciedade e dificuldades para se alimentar são bem comuns na maioria dos idosos. Quando ele não comanda a sua própria alimentação é importante que o cuidador esteja atento as necessidades e limitações do mesmo. Para garantir a saúde e bem estar do idoso, é importante ficar atento a variedade da alimentação bem como preservar os hábitos alimentares do idoso; tentar impor um tipo de alimentação diferente da habitual ao mesmo pode contribuir para a indisposição alimentar.


O uso de medicamentos, alguns traumas ou cirurgias, enfim algumas doenças irão exigir uma maior demanda de energia por meio da alimentação, no entanto para o idoso saudável algumas recomendações são válidas, são elas:

  • Ingerir bastante água para manter a hidratação do organismo.
  • Os carboidratos que são tão importantes como fonte energética podem ser consumidos em sua forma integral por aqueles que apresentam constipação intestinal.
  • As frutas, verduras e legumes devem ser consumidos diariamente para garantir as vitaminas e os minerais ao organismo.
  • O leite e os seus derivados bem como as carnes e leguminosas também devem fazer parte do cardápio do idoso, estes grupos de alimentos fornecem respectivamente o cálcio e o ferro tão necessários a saúde dos idosos.
  • Os óleos e gorduras e os doces devem ser consumidos com moderação.
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Em alguns casos específicos será necessária a suplementação de cálcio, vitamina B12 entre outros minerais para isso será necessária uma avaliação médica e nutricional. Para garantir a saúde e bem estar do idoso de forma efetiva é importante a avaliação de diversos profissionais de saúde como nutricionistas, geriatra e educador físico.



Fonte: Nutrição em foco
 

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Depressão nos idosos


Não faz muito tempo. Dizia que o Brasil era um "país jovem", boa parte de sua população tinha menos de 30 anos de idade. No entanto, uma rápida mudança vem ocorrendo nos últimos anos, tanto no Brasil, como no mundo em geral. O numero de idosos (pessoas acima de 65 anos de idade, a chamada terceira idade) vem crescendo rapidamente na população. No Brasil havia cerca de 10 milhões em 1990; esse numero chegou a 15 milhões no ano 2000 e  chegará à 34 milhões em 2025.


Entre as principais doenças mentais que atingem os idosos está a depressão. É uma doença frequente em todas as fases da vida, estimando-se que cerca de 15% dos idosos apresentem alguns sintomas depressivos e cerca de 2% tenham depressão grave. Esses números são ainda maiores entre os idosos internados em asilos ou hospitais.


Depressão não é apenas uma tristeza passageira, diante de um fato adverso da vida. A pessoa apresenta uma tristeza profunda e duradoura, acompanhada de desânimo, apatia, desinteresse, impossibilidade de desfrutar dos prazeres da vida. Não se interessa pelas atividades diárias, não dorme bem, não tem apetite, muitas vezes tem queixas vagas como fadiga, dores nas costas ou na cabeça.


Aparecem pensamentos "ruins", como idéias de culpa, inutilidade, desesperança; nos casos mais graves podem ocorrer idéias de suicídio.
As causas da depressão são desconhecidas. Acredita-se que vários fatores - biológicos, psicológicos e sociais - atuando concomitantemente levem à doença. Fatores biológicos, como a presença de depressão em outros membros da família podem ser considerados predisponentes, enquanto fatores psicológicos e sociais, por exemplo, perda de um ente querido, perda de suporte social, podem desencadear um episódio de depressão. Sabe-se que na depressão há alterações no equilíbrio dos sistemas químicos do cérebro, principalmente nos neurotransmissores noradrenalina e serotonina.


O reconhecimento da depressão no idoso muitas vezes é difícil. Preconceitos em relação à velhice e às doenças mentais dificultam o acesso dos pacientes a um tratamento adequado. Existe a idéia bastante arraigada de que a depressão é um fato "normal" na velhice. Não é! O idoso não precisa ser necessariamente triste. Quando alguém fica desanimado e triste por algumas semanas é preciso levá-lo a um psiquiatra, para uma avaliação especializada, pois pode estar sofrendo de depressão. Muitas pessoas ainda ficam constrangidas de procurar o psiquiatra, diante da idéia de terem uma doença mental. Por causa desses preconceitos, estima-se que cerca de metade dos pacientes deprimidos fiquem sem diagnóstico e tratamento adequados.


A depressão é uma doença como outra qualquer, cujo tratamento tem sofrido avanços significativos nos últimos anos. Medicamentos antidepressivos, que atuam nos neurotransmissores permitem uma recuperação do equilíbrio químico do cérebro, com a melhora dos sintomas da depressão. Essa recuperação demora algumas semanas, durante as quais o apoio dos familiares é também fundamental. O acompanhamento psicoterápico permite uma complementação do tratamento medicamentoso, propiciando a recuperação da qualidade de vida do idoso.


Fonte: Saúde Mental